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sábado, 24 de abril de 2010

AS FASES DE VÊNUS











A observação das fases de Vénus por Galileu demonstrou que Vénus não girava em torno da Terra. De facto, se Vénus girasse em torno da Terra, mais próximo do que o Sol, as suas fases teriam de ser idênticas às da Lua. No entanto, Galileu verificou que quando Vénus estava na fase semelhante à Lua Nova atingia a sua dimensão máxima, o que significava que estava o mais próximo da Terra possível enquanto que quando avançava para a fase semelhante à Lua Cheia, ia diminuindo de dimensão. Isto significava sem dúvida que Vénus tinha que girar em torno do Sol.

Fases de Vénus observadas na Terra.Ao encontrar a órbita de Vénus entre a Terra e o Sol, da Terra podemos distinguir suas diferentes fases de uma forma parecida àquelas que podemos ver da Lua. Galileo Galilei foi a primeira pessoa a observar as fases de Vénus em Dezembro de 1610, uma observação que sustentava a então discutida teoria heliocêntrica do Sistema Solar de Copérnico. Também anotou as mudanças de tamanho do diâmetro visível de Vénus em suas diferentes fases, sugerindo que este se encontrava mais longe da Terra quando ele estava cheio e mais e mais próximo quando se encontrava na fase crescente. Estas observações proporcionaram uma sólida base ao modelo heliocêntrico.

















CONSUMO DE ENERGIA


O cálculo do consumo de energia elétrica não é uma tarefa tão complicada quanto você pode estar imaginando. Este procedimento requer a aplicação de uma fórmula básica, definida pela seguinte expressão:
W=P.T, onde:
W - energia consumida;
P - potência do eletrodoméstico considerado;
T - tempo de utilização do eletrodoméstico.

Com a fórmula acima mencionada, fica claro que a energia consumida é diretamente proporcional à potência do aparelho e ao respectivo tempo em que o mesmo fica ligado. Resumindo: Quanto maior a potência e o tempo de utilização, maior será a energia consumida e, conseqüentemente, a conta para pagar no final do mês.
Quando você compra um eletrodoméstico, por exemplo, um telefone sem-fio, este aparelho traz uma etiqueta que informa a energia necessária para o funcionamento do mesmo. Esta energia é expressa pelo termo potência, cuja unidade é o Watt. Portanto, a potência é o valor que você precisa conhecer para calcular a energia consumida por um determinado aparelho que fica ligado em um período de tempo conhecido. Vamos ver dois exemplos para aplicar os conceitos vistos, considerando que a emissão da conta de luz ocorra a cada trintas dias.
Eletrodoméstico: Telefone sem-fio
Potência do aparelho: P=3,0 watts;
Tempo de utilização do aparelho:
Como o telefone sem-fio fica ligado 24 horas por dia, o tempo em horas para trinta dias será: T=(24h/dia x 30dias) :: T=720 horas
Aplicando os valores encontrados em W=P.T, temos:W=(3,0W x 720,0h) :: W=2.160,00Wh.
Dividindo este valor por 1000, vamos obter W em kWh (quilo.watt.hora). Então, a energia consumida pelo telefone sem-fio no período considerado será de 2,16kWh.Para saber o preço que você pagaria por este consumo, basta multiplicar pelo custo do kWh fornecido pela concessionária local. Para obter este valor pegue a sua conta de luz e divida o valor a ser pago pelo consumo de energia em kWh. Supondo que o preço do kWh seja de R$0,27 centavos de reais, o custo da energia consumida pelo telefone sem-fio será de: C=(2,16 x 0,27) :: C=R$0,58 centavos de reais
Eletrodoméstico: Chuveiro elétrico
Potência do chuveiro: P=5.400 watts
Tempo de utilização do chuveiro:Vamos considerar que você gaste 10 minutos por dia. Neste caso, o tempo em minutos acumulado no mês será: T=(10min/dia x 30 dias) :: T=300 minutos. Convertendo este valor para horas, teremos: T=(300/60) :: T=5 horasAplicando os valores encontrados na fórmula W=P.T, temos:W=(5.400W x 5h) :: W=27.000Wh.Dividindo este valor por 1000, encontramos 27 kWh, que é a energia consumida pelo chuveiro no período considerado.
Para finalizar este assunto, é bom frisar que a utilização de eletrodomésticos de baixo consumo de energia, aliados a uma instalação elétrica bem projetada e executada, constituem um sistema eficiente no combate ao desperdício de energia.

LEI DE HUBBLE

Lei de Hubble




- Slipher (1914) mediu o espectro de mais de 40 galáxias espirais (naquele tempo pensava-se que estavam dentro da Galáxia e eram conhecidas como nebulosas espirais). Ele constatou que 90% delas apresentavam espectros com deslocamento pro vermelho, ou seja, estavam se afastando de nós.
- Hubble e Humason (1931) determinaram distâncias de algumas dessas nebulosas espirais usando a já conhecida relação entre período e luminosidade de variáveis cefeidas. Constataram que essas nebulosas estavam muito distantes e que quanto maior a distância, maior era a velocidade de recessão. A velocidade de recessão = H × distância, onde H é um número hoje conhecido como constante de Hubble. Essa relação é chamada de Lei de Hubble.
A unidade de distância é o Megaparsec (Mpc) e de velocidade de recessão (km/s). A constante de Hubble está atualmente entre 50 e 80 km/s/Mpc. Originalmente Hubble encontrou: H=550 km/s/Mpc
Olhando Pro passado
Pela teoria da relatividade de Einstein, a velocidade da luz é constante em todos os referenciais. Por exemplo, se estamos num avião e vemos um feixe de luz emitido na nossa direção, esse feixe não tem a velocidade da luz mais a velocidade do avião. Isso porque a relatividade de Galileu, que usamos no cotidiano, não vale em se tratando da luz. A velocidade da luz é c=300 000 km/s.
Devido à luz ter uma velocidade limitada, a luz vinda dos objetos celestes demoram um tempo pra chegar até nós. Portanto, estamos sempre olhando a luz que já foi emitida há um determinado tempo pelo objeto.
Por exemplo: A luz do Sol demora 8 minutos pra chegar até nós. Portanto agora estamos vendo o Sol como era a 8 minutos atrás e o Sol dista da Terra 8 minutos-luz.

HUBBLE estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido em laboratório. Esse fenômeno, uma conseqüência do chamado Efeito Doppler, ocorre quando a fonte e o observador se movem. Quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando fonte e observador se aproximam.
Animação produzida pela Nasa mostra o desvio para o vermelho (e para o azul) conforme um objeto se afasta (ou se aproxima) de nós a grandes velocidades.
Em outras palavras, se uma galáxia estiver se aproximando, sua luz se desloca para o azul. Se estiver se afastando, para o vermelho. Em qualquer caso, a variação relativa do comprimento de onda é proporcional à velocidade da fonte.Hubble deduziu que as galáxias se afastam umas das outras (desvio para o vermelho) e que a velocidade de distanciamento é tanto maior quanto maior a distância entre elas. Ele usou métodos precisos para determinar uma relação entre o deslocamento do comprimento de onda e a distância de uma galáxia. Essa relação que entrou para a história da ciência como a Lei de Hubble À sua revelia, a Lei de Hubble foi usada por aqueles que defendiam a expansão do Universo (Hubble jamais definiu uma teoria sobre isso). Hoje sabemos que o Efeito Doppler é apenas uma aproximação – é o próprio espaço quem cresce, aumentando o comprimento de onda e arrastando as galáxias. Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das idéias de Hubble aliadas as equações de Einstein. Edwin Hubble faleceu no ano de 1953.