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sábado, 24 de abril de 2010

LEI DE HUBBLE

Lei de Hubble




- Slipher (1914) mediu o espectro de mais de 40 galáxias espirais (naquele tempo pensava-se que estavam dentro da Galáxia e eram conhecidas como nebulosas espirais). Ele constatou que 90% delas apresentavam espectros com deslocamento pro vermelho, ou seja, estavam se afastando de nós.
- Hubble e Humason (1931) determinaram distâncias de algumas dessas nebulosas espirais usando a já conhecida relação entre período e luminosidade de variáveis cefeidas. Constataram que essas nebulosas estavam muito distantes e que quanto maior a distância, maior era a velocidade de recessão. A velocidade de recessão = H × distância, onde H é um número hoje conhecido como constante de Hubble. Essa relação é chamada de Lei de Hubble.
A unidade de distância é o Megaparsec (Mpc) e de velocidade de recessão (km/s). A constante de Hubble está atualmente entre 50 e 80 km/s/Mpc. Originalmente Hubble encontrou: H=550 km/s/Mpc
Olhando Pro passado
Pela teoria da relatividade de Einstein, a velocidade da luz é constante em todos os referenciais. Por exemplo, se estamos num avião e vemos um feixe de luz emitido na nossa direção, esse feixe não tem a velocidade da luz mais a velocidade do avião. Isso porque a relatividade de Galileu, que usamos no cotidiano, não vale em se tratando da luz. A velocidade da luz é c=300 000 km/s.
Devido à luz ter uma velocidade limitada, a luz vinda dos objetos celestes demoram um tempo pra chegar até nós. Portanto, estamos sempre olhando a luz que já foi emitida há um determinado tempo pelo objeto.
Por exemplo: A luz do Sol demora 8 minutos pra chegar até nós. Portanto agora estamos vendo o Sol como era a 8 minutos atrás e o Sol dista da Terra 8 minutos-luz.

HUBBLE estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido em laboratório. Esse fenômeno, uma conseqüência do chamado Efeito Doppler, ocorre quando a fonte e o observador se movem. Quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando fonte e observador se aproximam.
Animação produzida pela Nasa mostra o desvio para o vermelho (e para o azul) conforme um objeto se afasta (ou se aproxima) de nós a grandes velocidades.
Em outras palavras, se uma galáxia estiver se aproximando, sua luz se desloca para o azul. Se estiver se afastando, para o vermelho. Em qualquer caso, a variação relativa do comprimento de onda é proporcional à velocidade da fonte.Hubble deduziu que as galáxias se afastam umas das outras (desvio para o vermelho) e que a velocidade de distanciamento é tanto maior quanto maior a distância entre elas. Ele usou métodos precisos para determinar uma relação entre o deslocamento do comprimento de onda e a distância de uma galáxia. Essa relação que entrou para a história da ciência como a Lei de Hubble À sua revelia, a Lei de Hubble foi usada por aqueles que defendiam a expansão do Universo (Hubble jamais definiu uma teoria sobre isso). Hoje sabemos que o Efeito Doppler é apenas uma aproximação – é o próprio espaço quem cresce, aumentando o comprimento de onda e arrastando as galáxias. Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das idéias de Hubble aliadas as equações de Einstein. Edwin Hubble faleceu no ano de 1953.





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